Desta vez, os fantasmas açularam e assolaram a redacção do Jornal de Angola (JA)1. Saiu à estampa a agenda da cimeira de chefes de Estado africanos decorrida nos dias 13 e 16 p. p., em Joanesburgo. Analisou-se, segundo o JA, a questão da «crise humanitária» causada pelo ébola.
Talvez quisessem escrever «crise demográfica». Nenhuma crise é humanitária (humanitário/a = em prol da humanidade).
1 Incorreção também na revista Visão
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N.E. (agosto de 2021) — A confusão no emprego de ambos os adjetivos voltou a ser recorrente com o regresso a poder dos talibãs no Afeganistão e o cenário subsequente em matéria dos direitos das mulheres, nomeadamente. Erradamente, por exemplo, quando se refere que a ONU alerta para crise humanitária no Afeganistão e certo quando se escreve "Tragédia Humana iminente" no Afeganistão, ou no caso do acolhimento de refugiadas afegãs: Empresas portuguesas que querem contratar afegãs dizem que vai ser aberto corredor humanitário.