O livro
António Victorino d’Almeida 2003 – Músicas da Minha Vida, Lisboa, Dom Quixote.
Cada capítulo, dedicado a um compositor/época, é um agregado de notas, comentários, episódios, deambulações e descargas sobre críticos de arte e políticos.
O estilo
Se lermos o livro num sítio silencioso, ainda ouvimos o maestro a rir-se. Se lermos o livro num sítio público, então serão os outros a ouvir-nos a nós.
Os erros
São o anticlímax:
«... também a música analizada em função de intenções que os compositores nunca sonharam sequer ter...» (p. 83)
«... produzir óperas de uma tal qualidade que inviabilizaram a concurrência no mercado do êxito dos produtos basicamente comerciais...» (p. 102)
«...a cuja iniciativa – e indiscutível bom gosto – se atribui a insersão do clarinete...» (p. 107)
São só três, mas fica-se com a desconfiança de que pode haver mais.
Uma curiosidade: note-se como os erros ocorrem todos na mesma “zona” do livro...