DUCHESSE («duquesa»), pronunciado por muitos de nós como “duchese”. No “Adoro bolos” de Conan Osiris, aparece com esta ortografia: «No meio dum "duchaise" o "queq" há?»
ÉCLAIR («relâmpago, clarão»): é uma delícia, come-se depressa como um relâmpago. Na pastelaria francesa, foi um sucessor do “duchesse”.
PALMIER («palmeira»): tem a forma da folha de palmeira. Quem não conhece a sua origem francesa, chama-lhe “palmiére”.
CROISSANT («crescente»): tem a forma de um crescente (meia-lua). Em França, são levíssimos, em Portugal, uns enfarta-brutos…
MACARON (palavra francesa de origem italiana, com o significado de massa fina): um prazer para os olhos e para o paladar.
BOLO CHIFFON (chiffon – «tecido fino, “mousseline”»): uma das gostosas recordações da minha infância, sempre presente nas festas de anos.
MOUSSE («espuma»): a receita da minha mãe era, de facto, uma espuma de chocolate deliciosa.
CHANTILLY (do nome da cidade francesa de Chantilly): pensa-se que este creme, de origem italiana, ganhou o seu nome graças à boa cozinha do Castelo de Chantilly. Os nossos dicionários já aportuguesaram a palavra: chantili.
CHAUSSON de maçã: a palavra chausson tem dois significados: “chinelo” e “folhado”. Se uns chinelos fofinhos sabem sempre bem, um chausson afaga-nos o paladar e a alma…
NOUGAT (do latim nux, nucis – «noz, fruto de casca dura»): «doce feito de nozes, amendoins, amêndoas ou pinhões com mel ou caramelo», como se lê no Dicionário Priberam, que, tal como outros dicionários, já regista o seu aportuguesamento – nogado ou nugá.
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