Acordo Ortográfico - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Questões relativas ao Acordo Ortográfico.
Não!

No "Diário de Notícias" de 23 de Julho de 2008, Vasco Graça Moura discorre sobre a promulgação do Acordo Ortográfico pelo Presidente da República portugês e apela ao protesto generalizado.

 

É possível que o Presidente da República não tivesse outro remédio formal que não fosse o de ratificar o segundo protocolo modificativo do Acordo Ortográfico.

Nem se vai dar por isso

 

Rui Tavares volta a pronunciar-se a favor do Acordo Ortográfico, já  ratificado em Portugal, e, posteriormente, promulgado pelo presidente Aníbal Cavaco Silva. Neste artigo, saído no "Público" do dia 23 de Julho de 2008,  o autor dicorda de dois tipos de profecias anti-Acordo:«que ninguém lhe obedecerá ou que a sua aplicação será uma calamidade.»

 

Uma esmagadora maioria dos linguistas, académicos e editores portugueses consultados está contra o Acordo. Uma notícia do Jornal de Notícias.

 

Se a implementação do Acordo Ortográfico dependesse apenas dos resultados do processo de consulta, há muito que o projecto teria sido abandonado. Das 27 entidades contactadas, apenas duas se mostraram favoráveis.

O linguista e filólogo António Emiliano publicou o seguinte texto no seu blogue, uma versão extensa do que foi publicado no "Jornal de Notícias" de 15 de Junho de 2008.

 

A grande novidade do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (1990) [AO] em relação aos que o precederam é a generalização de facultatividades gráficas.

O linguísta e filólogo António Emiliano publicou o seguinte texto, em forma de perguntas e respostas, na Revista Autor contra o Acordo Ortográfico. Ele um dos principais dinamizadores de uma petição pela não entrada em vigor em Portugal do Acordo Ortográfico.

 

P: Por que é que os signatários da petição em linha EM DEFESA DA LÍNGUA PORTUGUESA são contra o Acordo Ortográfico de 1990?

Regra do hífen ainda causa confusão



Hífen: quando deve estar e quando não deve? Apesar de o Acordo Ortográfico simplificar as regras do uso hífen, os critérios que presidiram a esse trabalho são contestáveis. Um artigo publicado no jornal brasileiro "Folha Online", de 4 de Julho de 2008, assinado pela jornalista Deh Oliveira.

 

 

Em entrevista ao programa “Diga lá, Excelência”, do jornal “Público” e da Rádio Renascença, conduzida pelos jornalista  Maria José Oliveira e Paulo Magalhães, emitido  pela RTP 2 no dia  15 de Junho de 2008, o Prémio Nobel da Literatura José Saramago mostrou-se a favor do Acordo Ortográfico, conquanto confesse já não ter idade para deixar de escrever como escreve….

As reedições das suas obras vão ter de aplicar o Acordo ortográfico. O que lhe parece?

Uma recapitulação útil

Sendo a língua portuguesa um bem constitucionalmente protegido, quer no seu papel identitário quer no que toca ao património cultural do nosso país (art.º 9.º, e) e f) e 78.º, c) e d) da Constituição), o Acordo Ortográfico (AO) virá a causar-lhe lesões profundas, afectando-a de maneira decisiva, irreversível e inaceitável em Portugal, com a consequente violação da lei fundamental, do interesse geral e dos direitos dos cidadãos.

Uma estratégia simples

Há poucos anos contava-me um colega que tinha chegado lá ao departamento universitário um diploma brasileiro com um pedido de equivalência. Na reunião em que se falou do assunto, alguém olhou para o processo e reagiu: Universidade de Campinas?! Os brasileiros inventam com cada uma, eheheh, não sei que universidade é esta. Suponho que hoje fosse mais fácil explicar aos colegas de que universidade se tratava...

Suspendi o juízo sobre se o Acordo Ortográfico serve bem ou mal a expansão do português e fui ver o que nas cartas ao editor, nos comentários a artigos online e nos blogues se diz sobre o tema.

Encontrei um dizer dominante: assinou-se o Acordo só pelo negócio, uma motivação aviltante e ignóbil, que atinge irreparavelmente valores e princípios.