Queixou-se o dr. Pedro Santana Lopes de não ter sido ele quem "despoletou" o terramoto político que abala Portugal desde que se soube que o primeiro-ministro, Durão Barroso, trocara Lisboa por Bruxelas, para assumir o cargo de presidente da Comissão Europeia. Mas foi ele quem, desastradamente, voltou a confundir a espoleta com a cavilha. Confiemos que os danos se reduzam aos cabeçalhos dos jornais ("Santana Lopes conta espingardas no PSD", "Golpe de Estado no PSD", "Elites contra solução dinástica no partido do Governo") ...