Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Palavra lexicalizada; expressão sintática lexicalizada; composto morfo-sintático subordinado; composto morfo-sintático (estrutura de reanálise); composto morfológico coordenado – eis tudo aquilo que está a ser ensinado nas escolas portuguesas para substituir o que gramaticalmente era descrito como palavra composta por justaposição.

     «Não faço ideia por que decidiram assaltar a nossa carrinha», escrevia-se numa notícia do jornal “24 Horas” de 9 de Novembro p.p.
     Por que (duas palavras: a preposição “por” + “que”) utiliza-se quando no texto existe o nome ao qual o “que” se refere: «Não sei por que motivo decidiram assaltar a carrinha»; «a razão por que estamos aqui é do conhecimento de todos».<b...

     «As depressões tornam-nos perigosos para si e para os outros», ouviu-se à jornalista Sandra Felgueiras, numa reportagem sobre suicídios de polícias em Portugal, emitida pela RTP-1, no dia 8 de Novembro p.p.
     «As depressões tornam-nos perigosos para elese para os outros» é o que devia ter sido dito.
     É incorrecto o emprego do pronome si quan...

     Scut, acrónimo da expressão «sem custo para o utilizador», é uma auto-estrada em regime de portagens virtuais, cujos custos são suportados pelo Estado</f...

 

     A manchete do semanário “Expresso” de sábado, dia 4 de Novembro p. p., já era de questionável credibilidade do ponto de vista jornalístico. E que dizer da competência linguística de quem escreve “ombridade” em vez de hombridade 1?

     1Hombridade escreve-se com H, porque deriva do castelhano “hombredad” [= honradez, honestidade, integridade].

"A diferença entre as notas internas e de exame não é uma regra. Nas duas escolas onde as médias se aproximam mais, a diferença é de apenas 0,9. São duas das escolas mais bem classificadas no "ranking" SIC dos últimos seis anos. Duas das escolas pior classificadas têm as maiores diferenças entre a média interna e a média de exame."

Poderão ser aqui analisados três aspectos desta frase ouvida ao apresentador do "Jornal da Noite" da SIC, Rodrigo Guedes de Carvalho, no dia 1 de Novembro p. p.

Milagre


     (in “Público” “on line” de 3 de Novembro de 2006, de uma notícia originária da agência de notícias Lusa)

     Esqueçamos o facto de o...

     Notícia lida pela jornalista Ana Sofia Vinhas, no “Jornal da Noite” da TVI, de 31 de Outubro p.p., a propósito da lesão provocada por um jogador do Benfica a um ...

Disse recentemente o professor Paulo Feytor Pinto, presidente da Associação de Professores de Português, justificando o aparecimento da polémica TLEBS (Terminologia Linguística para os Ensinos Básico e Secundário), que «no pós-25 de Abril, a gramática foi posta em causa». Uma realidade que presenciei e que deu início, não só à estratégia facilitista, agora, infelizmente, instalada na Escola, mas também à negligência da memória que, lamentavelme...

Há perto de um ano, abordei nesta coluna a questão da nova Terminologia Linguística para os Ensinos Básico e Secundário (TLEBS).

Agora, com a serenidade olímpica e a autoridade incontestável que lhe vêm do muito saber académico, de uma longa experiência cultural e pedagógica e de um bom senso elementar, Maria Alzira Seixo, numa síntese fundamental, "A TLEBS e a educação" (“Visão”, 26.10.2006), põe em evidência como cer...