Na linguagem científica não há nada pior do que a ambiguidade. Em jornalismo também. As ideias devem ser transmitidas de forma directa, simples e o menos ambígua possível. Essa é, aliás, uma regra quase geral: convém falar claro! Nos textos que nos rodeiam, contudo, desde algumas peças de mau jornalismo a inúmeros exemplos de literatice opinativa, abundam os subentendidos. (...)
Há uma arte de escrita de títulos nos jornais? Há.
O título designa, identifica, descreve e aponta para o conteúdo global do texto de que é porta-estandarte. O título tem de ter autonomia, tem de ser inteligível por si só e, ao mesmo tempo, instigar à leitura, criar a necessidade de ir buscar informação suplementar ao corpo da notícia.
Há uns dias, em Maputo, deparei com dois jovens sentados no muro da minha empresa e a um deles perguntei o que ele fazia ali. A resposta veio célere:
— Não estou a fazer nada.
Fiz a mesma pergunta ao outro jovem que me respondeu com a mesma prontidão:
— Eu? Eu estou aqui a ajudar o meu amigo.
Na base deste estudo está um projecto de investigação em curso sobre as relações lexicais entre o Português Europeu e o Português Brasileiro ao longo dos últimos 50 anos, intitulado Convergência e divergência no léxico do Português. Esta investigação apoia-se na concepção geral e nos métodos quantitativos da investigação sociolexicológica desenvolvida por Dirk Geeraerts e sua equipa para o Neerlandês (Geeraerts, Grondelaers & Speelman 1999).
Na base deste estudo está um projecto de investigação em curso sobre as relações lexicais entre o Português Europeu e o Português Brasileiro ao longo dos últimos 50 anos, intitulado Convergência e divergência no léxico do Português. Esta investigação apoia-se na concepção geral e nos métodos quantitativos da investigação sociolexicológica desenvolvida por Dirk Geeraerts e sua equipa para o Neerlandês (Geeraerts, Grondelaers & Speelman 1999).
Será discriminatório dizer a presidente, passando a ser obrigatório a presidenta? Há quem adore os debates «de género». Eu acho alguma graça, mas recomendo calma.
É o exame nacional do secundário com mais alunos inscritos — 66 700 —, mas também um dos que normalmente causam menos dores de cabeça aos alunos. Ontem de manhã, a opinião dos estudantes da secundária Padre António Vieira, em Lisboa, era consensual: o teste de Português (prova 639) era «acessível», «mais fácil do que nos anos anteriores», e «correu bem», até para os que pouco tinham estudado.
Entrar para a Academia Brasileira de Letras foi, desde seu início, há 110 anos, objeto de complicadas tramas políticas por João Paulo Coelho de S. Rodrigues
Na tarde de 7 de janeiro de 1911, no pequeno e elegante Palácio Monroe, no Rio de Janeiro, os membros da Academia Brasileira de Letras se reuniram para, solenemente, assistir à posse de um novo membro, o general Dantas Barreto. A ocasião era de gala, não só pelo local escolhido. Além de ...
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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