Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Devemos alterar o Acordo Ortográfico de 1990?

Quem, no Brasil, acha que sim, formou o movimento Simplificando a Ortografia, defendendo uma maior simplificação da grafia do português, tal como ficou definida no Acordo Ortográfico de 1990. Objetivo anunciado pelos defensores de uma mais radical simplificação das atuais regras ortográficas: « (...) barateamen...

O papel do professor no ensino via Internet

A utilização das tecnologias da informação no ensino de línguas está a crescer a um ritmo constante nos últimos 10 ou 15 anos. Há cada vez mais aplicações de inserção de dados via Internet, exercícios interativos gerados automaticamente, gráficos dos resultados atingidos pelos alunos e aconselhamento automático (gerado pelo programa de computador) sobre quais os itens que o aprendente deve reforçar, a que se pode acrescentar, ou não, a aprendizagem colaborativa, na comunidade virtual.

Errar também será

«Em Portugal e em Angola, os jornalistas confundem [humano] com [humanitário]. Persistentemente. Tanto persistem que acabarão por vencer. Haverá um dia em que veremos à solta a "raça humanitária", a "espécie humanitária", o "ser humanitário".»

«Se Ele existe, porque

Era uma daquelas discussões como a do ovo e a galinha. Não levam a nada, salvo se há, por ali, algum tropeção... linguístico. É o que aqui nos conta o autor em mais uma crónica na sua coluna “Prof. Ferrão”, no semanário angolano Nova Gazeta, do dia 14/08/2014.

 

 

Eu te amarei, quando muito na norma brasileira. Ou seja: com a colocação do pronome antes do verbo (próclise). Tratando-se de uma revista portuguesa, será, sempre,  eu amar-te-ei [futuro do indicativo na forma reflexa do verbo amar, com o pronome pessoal intercalado entre elementos do próprio verbo (mesóclise), com hífen.]

Amarei-te... nunca a Sra. Obama diria alguma vez ao senhor seu marido. Falando em português (escorreito), é claro.

Eles não

Nos usos do português coloquial em Angola aponta-se nesta crónica do autor no semanário “Nova Gazeta” a deficiente conjugação do verbo corrigir – e logo por quem (e onde) menos se esperaria...

 

 

Essa é uma discussão que vem de muito longe. Agora até que melhorou um bocadinho, porque na década de 1990, a situação era pior. Os alunos ficavam amontoados, como que se de mercadoria se tratasse. Salas abarrotadíssimas, sem carteiras, sem quadros em condições e sem outros meios de ensino.

Sobre a aprendizagem das línguas nacionais, <br> em  Angola

«Hoje, existem dicionários, gramáticas, Bíblias, manuais didácticos, poemas, livros de contos em algumas línguas [nacionais de Angola]. Porém, a política linguística [no país] enfrenta um gigantesco dilema: que língua nacional introduzir em certos domínios da vida nacional? Que língua nacional e em que nível alfabetizar, ensinar ou escolarizar sem promover a diferenciação dos grupos étnicos, tribalização ou regionalização? »

Artigo transcrito do portal Rede Angola, sob o título original "Aprender línguas nacionais, exigência actual".

Uma desmarcação mal demarcada

«Claro que eu, aqui [na Madeira], não subscrevo a política da República. E procurei
passar a mensagem da minha desmarcação, e mesmo oposição, a essa política».

Expresso, Primeiro Caderno, entrevista a Alberto João Jardim, 25 de julho de 2014, p. 10.

 

Para que serve o Acordo Ortográfico? <br> — simpósio escrito (revista <i>Forma de Vida</i>)
Por Vários autores

Em abril de 2013, o n.º 2 da revista Forma de Vida incluiu um simpósio subordinado ao título "Para que serve o acordo ortográfico?" e constituído por artigos de académicos, ensaístas e escritores de Portugal e do Brasil, a saber,  Abel Barros Baptista, João Costa, Paulo Franchetti, Maria Filomena Molder, Gustavo Rubim, Miguel Tamen e José Maria Vieira Mendes.

Na introdução a esse conjunto de textos, pode ler-se:

Não se fala... não existe

«Desde 1976 – escreveu Vasco Pulido Valente no jornal português “Público” [“Merecidos vexames”, 26 de julho de 2014] – nenhum Governo se ocupou seriamente da defesa da língua. O Dicionário da Academia de Ciências não passa de uma triste imitação do Oxford Shorter, não há uma gramática decente e aces...