Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Os guineenses, a educação e as línguas
A clarificação de alguns conceitos

«Ficaram claras duas posições distintas relativamente às questões linguísticas e educativas na Guiné-Bissau: a) a dos guineenses que regressaram ou pretendem regressar ao país e contribuir para o seu desenvolvimento e b) a daqueles que já estão radicados em Portugal ou pretendem fazê-lo.» Considerações da linguista e professora universitária portuguesa Margarita Correia a respeito de um encontro em que se discutiu a situação linguística da Guiné-Bissau e as decisões que cabe tomar neste país em matéria de ensino de línguas maternas. 

Crónica transcrita, com a devida vénia, do Diário de Notícias de 29 de janeiro de 2024.

50 anos de Guiné-Bissau
Um país multiétnico e multilinguístico

«[N]a Guiné-Bissau o português nem chega a ser língua segunda: é estrangeira para quase todos» – sustenta a linguista e professora universitária Margarita Correia a propósito dos 50 anos da declaração unilateral de independência da Guiné-Bissau e da situação linguística deste país, em artigo de opinião publicado no Diário de Notícias em 25/09/2023, que aqui se transcreve com a devida vénia.

A Guiné-Bissau e a luta pelo futuro
Como combater os altíssimos índices de insucesso e de abandono escolar

As dificuldades de erradicação do analfabetismo e do acesso universal à educação num país de pouco mais de 1,5 milhões de habitantes e com uma vintena de línguas (incluindo o português, como língua oficial, mas falado apenas por 15% da população).

Artigo da autoria da linguista e professora universitária portuguesa Margarita Correia, publicado no Diário de Noticias do dia 3 de outubro de 2022.

O ensino na Guiné-Bissau
Entre a informalização política e a concorrência dos parceiros externos

Participação do sociólogo e ativista Miguel de Barros em 7 de setembro de 2022 no programa Opinião de... (RDP África), a respeito da situação preocupante do sistema do ensino público na Guiné-Bissau, a qual se agravou em 2020 com dificuldades governamentais em gerir o setor, com uma vaga de greves e com a pandemia de Covid-19.

Língua esvoaçante *

«A língua nasceu solta e desenvolta. Nasceu virada para fora de si, irmanada com os lábios, os dentes e as cordas vocais que lhe deram a fala, a música, o grito e o silêncio, próprio da caverna onde livremente se encontra enclausurada», descreve neste texto a escritora e investigadora guineeense Odete Semedo, no livro Entre o Ser e o Mar, de que respigamos a seguir um extrato.

A dimensão africana da língua portuguesa

«Do português interessam-me muitas coisas, a começar pela relação específica que existe em qualquer língua entre grafema e fonema. Em nenhuma outra língua, nem mesmo em kriol (devido à sua jovem normalização), me sinto tão à vontade.»

[texto do sociólogo guineense Carlos Lopes especialmente para o Ciberdúvidas, na sequência do contributos do angolano Pepetela, do cabo-verdiano Germano Almeida, do moçambicano Mia Couto e do português José Saramago.]