Em Portugal, após o político português Pedro Filipe Soares, líder da bancada parlamentar do Bloco de Esquerda, ter usado o termo "camarados" na XI Convenção do Bloco de Esquerda, num descuido propiciado pela linguagem inclusiva, Nuno Melo, eurodeputado do CDS, veio acusá-lo de estar disposto a «assassinar a língua portuguesa, para sublinhar proclamações de género ridículas», num artigo publicado do Jornal de Notícias.
Em resposta à polémica que se gerou em torno do erro, que foi prontamente corrigido, Pedro Filipe Soares, num artigo do Público, veio recordar que a língua é ideológica e tem história, defendendo ainda que há uma campanha contra a linguagem inclusiva.
Transcrevem-se, com a devida vénia, ambos os textos na rubrica Controvérsias:
– Nuno Melo, "Camarados", Jornal de Notícias, 15 de novembro de 2018 – aqui;
– Pedro Filipe Soares, "Camarados", Público, 20 de novembro de 2018 – aqui.