«(...) O que verdadeiramente ajuda Passos Coelho é que os portugueses dão sinais de terem finalmente entendido que a vida assim não podia continuar. O sonho de toda uma vida a crédito do banco do Estado acabou e, à beira de virar pesadelo, as pessoas realizaram que mais vale viver pior do que continuar a acreditar numa utopia que só podia terminar em desastre. (...)»
Miguel Sousa Tavares, na sua crónica no semanário Expresso de 1/10/2011, “Cem dias de exaustão”.
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Muito ao gosto do pior “tecnocratês” de economistas e gestores de acesso regular aos microfones da rádio e da televisão portuguesas, o modismo, está visto, contamina, já, quem menos se esperava. Ou, pelo menos, quem tem obrigações suplementares de não confundir o verbo português realizar com o inglês to realize.