É possível criar novos nomes de pessoa (antropónimos)? Em Portugal, há normas rígidas que pouca ou nenhuma margem deixam para os pais de uma criança lhe atribuírem um nome inventado, sem tradição – leiam-se, por exemplo, as normas sobre a composição do nome no sítio do Instituto dos Registos e do Notariado (IRN). A propósito deste tema, a rubrica O Nosso Idioma divulga duas crónicas publicadas em jornais portugueses: numa, o poeta, professor e sacerdote católico José Tolentino Mendonça tece considerações sobre uma lista com base na atualização em 31/12/13 do registo de vocábulos admitidos e não admitidos como nomes próprios do IRN; noutro texto, o jornalista Wilton Fonseca regista o aparecimento de um novo e incrível nome pessoal – Facebookson. Ainda na presente atualização, os erros de gramática voltam a ser tema no Pelourinho, com um apontamento de Edno Pimentel, sobre o conhecido mau hábito de acrescentar um -s à segunda pessoa do singular do pretérito do indicativo e usar incorretamente "dissestes", em vez de "disseste" (crónica original publicada em 23/01/14 no semanário angolano Nova Gazeta). Por último, no consultório, igualmente falamos de nomes próprios (a etimologia de Geira), para depois comentarmos a formação do verbo miasmatizar e do particípio passado ilocalizado.
Decorre até 29 de janeiro de 2014 a 3.ª edição dos Jogos da Lusofonia, disputados na cidade de Goa, na União Indiana. Trata-se de uma iniciativa da Associação dos Comités Olímpicos de Língua Oficial Portuguesa (ACOLOP), que desta vez traz para o centro de atenções o antigo Estado da Índia Portuguesa – estado da União Indiana, desde 1961 –, onde a língua portuguesa mantém presença. Os canais internacionais da Rádio e Televisão de Portugal (RTP) acompanham esta edição dos Jogos da Lusofonia com um diário (da responsabilidade do jornalista David Dias) que associa a reportagem dos jogos realizados com a apresentação de vários aspetos da cultura goesa, fortemente marcada pelo passado comum de 400 anos com Portugal (ver aqui).
Na Ciberescola da Língua Portuguesa e na plataforma associada Cibercursos, é livre o acesso aos recursos aí disponíveis para apoio do ensino do português (língua materna e não materna). Sobre cursos individuais para falantes estrangeiros (Portuguese as a Foreign Language), consultar o Facebook e a rubrica Ensino.
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