A metáfora anónima (isto é, a metáfora não-literária) é um processo linguístico-cognitivo omnipresente na língua do quotidiano e em diferentes tecnolectos. No tecnolecto, a concentração excessiva de metáforas pode ocorrer, mas o que é gravoso é quando formulações metafóricas anglófonas passam, intactamente, de um dado tecnolecto para o discurso de imprensa.
Paulo J. S. Barata dedica uma reflexão, abundantemente ilustrada, sobre o poder – mas também sobre a opacidade – da metáfora importada no âmbito do economês, com consequências negativas para o esclarecimento da opinião pública, sempre que os media se escusam a fazer qualquer desdobramento explicativo ou adaptação terminológica.
No dia 21 de Junho próximo, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, decorrerá o Quid Novi? 2010, um encontro promovido pelo Centro de Linguística da Universidade do Porto para o qual serão convidados diversos linguistas portugueses doutorados nos anos de 2009 e 2010, que farão uma apresentação dos conteúdos e dos resultados dos seus trabalhos de doutoramento.