Apesar de a linguística, enquanto ciência, ter nascido com o foco de análise posto na manifestação oral da língua, tal nunca contrariou o sentimento generalizado de que língua está encerrada nos livros.
Culto dos livros é, pois, o tema que agrega duas situações que, sendo socialmente antagónicas, concorrem para o mesmo fim: levar à conquista do prazer de ler. Em Brasília, há um cobrador que montou, a expensas próprias, uma biblioteca ambulante. Em Nova Iorque, há uma livraria-hotel, onde cada piso é dedicado a uma área do saber.
O que será mais glamoroso? Pedir «Vem para a minha beira», «Vem para ao pé de mim», ou «Vem para junto de mim»? Talvez melhor seja ainda dizer como canta Tom Jobim: