Ouvem-se algumas vozes de Angola sobre como definir atualmente o português. Por exemplo, a do escritor Arlindo Barbeitos, que, na XXII Feira Internacional do Livro de Cuba, realizada entre 4 de fevereiro e 10 de março de 2013, defendeu a valorização das formas de falar angolanas, embora respeitando as regras gramaticais; e, em jeito não isento de polémica, declara que «o português de Portugal não é padrão, e, sim, uma variante da língua portuguesa», porque nesta, «tal como no inglês, não há língua padrão, há simplesmente regras que nós temos de conhecer». E acrescenta: «Que eu diga naturalmente, na linguagem coloquial, "eu vou na minha casa", nada tenho contra isso. Essa é a tradução directa da nossa língua. Mas quando escrevo um texto oficial, então escrevo um português correcto, obedecendo às regras gramaticais, como fazem também os brasileiros» (manteve-se a ortografia original).
As novas perguntas em linha centram-se no prefixo mini-, na sigla TPC e no galicismo gare. Como sempre, as respostas e demais conteúdos do Ciberdúvidas encontram-se igualmente disponíveis no Facebook e numa aplicação para smartphones (com o apoio da Fundação Vodafone).
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