Surdos e pessoas com deficiência auditiva passaram a poder utilizar o telemóvel em Portugal, graças a um serviço em Língua Gestual Portuguesa promovido pela Vodafone, pela primeira vez no país. Notícia mais desenvolvida aqui. Veja-se, também, o vídeo com a notícia do jornal "Público".
O discurso quotidiano vai dando novas formas à língua, alterando a ordem direta das frases e criando estruturas que enfatizem os aspetos que quer valorizar. É o caso invulgar do chamado que excessivo, que, tal como outros, obriga a novas análises das frases. Mas é pelo recurso à sintaxe — que «estuda a forma como as palavras se combinam para formar a unidade da frase» — que se verifica a correção ou a agramaticalidade de qualquer enunciado, assim como a relação de complementaridade entre os seus constituintes, levando-nos a uma atenção redobrada com a precisão da respetiva classificação (sujeito simples, composto, nulo, indeterminado, expletivo...). No mesmo plano situa-se o tipo de processo sintático que liga as orações de uma frase (estrutura coordenativa ou subordinativa).
Não menos importante é o domínio da morfologia, em que cada classe de palavras determina não só o respetivo valor como condiciona o seu uso. Não é por acaso que o adjetivo trabalhador não é relacional, assim como o termo condizente é um adjetivo e, não, uma forma verbal.
Em que medida o Acordo Ortográfico de 1990 alterou o processo de translineação? Como se escrevem as palavras com sequências de consoantes — como designar e absoluto —, quando se muda de linha?
Estes são os temas da atualização do consultório.