«Sétima ou oitava língua mais falada no mundo (este ranking varia) e com razoável dispersão geográfica, ela avança nos países que passaram por processos de independência – Angola, Moçambique, Timor-Leste –, mas também nos vizinhos Uruguai e Paraguai. [...] »
Assim se refere ao português Laura Greenhalgh, em crónica publicada no Estado de S. Paulo, de 11/5/2013. Em tom polémico, o texto sugere que o adiamento da plena vigência do Acordo Ortográfico de 1990 no Brasil contraria os esforços feitos internacionalmente por este país na promoção da língua.
Do Brasil para Galiza. Sabe-se que, nesta região espanhola, uma Iniciativa Legislativa Popular, com cerca de 17 000 subscritores, a pedir o aproveitamento da língua portuguesa e a promoção dos vínculos da cultura galega com a lusofonia, vai ser discutida no parlamento autonómico provavelmente em 14 de maio.
As questões em linha no consultório convergem no tema da diversidade: marcha a ré no Brasil é o mesmo que marcha-atrás em Portugal; o português brasileiro escrito pode não exigir que o pronome átono anteceda o verbo nas orações subordinadas; mingança é termo regional usado em Portugal. Estas e outras respostas podem ser consultadas também pelo Facebook e por uma aplicação para smartphones (com o apoio da Fundação Vodafone).
Como serviço gracioso, de acesso livre e sem fins lucrativos, o Ciberdúvidas depende do apoio de quantos o consultam regularmente para se informarem e saberem mais sobre a língua portuguesa, nas suas oito variantes. Informações disponíveis no botão “Faça aqui o seu donativo”, nesta página, em cima, à direita. Outros esclarecimentos suplementares aqui.
Os nossos agradecimentos.