No âmbito dos preparativos para a realização da 2.ª Conferência sobre o Futuro da Língua Portuguesa no Sistema Mundial, entre 29 de outubro e 1 de novembro, em Lisboa, o Jornal de Letras, no Encarte Camões de outubro, publica um artigo intitulado "Língua portuguesa, língua de ciência", da autoria de Ivo Castro, professor catedrático da Faculdade de Letras da Universidade de Letras. Sem negar a evidência de o inglês ser hoje a língua-franca da comunicação, Ivo Castro considera que os lusofalantes não têm de descurar o papel instrumental da língua portuguesa em vários domínios científicos; e deixa uma observação que vale a pena reter:
«Há que ter em mente que não é só no mundo em que a língua inglesa é dominante que se passam as coisas; também há, entre os outros, um mundo emergente de países que comunicam em português e que não devem precisar de outra língua para as trocas de conhecimento que entre si efetuam.»
Ainda a respeito da referida conferência, recorde-se que nela participa também Ana Sousa Martins, coordenadora da Ciberescola da Língua Portuguesa, com uma comunicação sobre este projeto, no contexto das mudanças verificadas no ensino de línguas a distância (consultar, a propósito, um fragmento de aula na Ciberescola e os Cibercursos da Língua Portuguesa).
Está correto dizer-se «vivo na Nazaré»? O substantivo hipótese pode ter uma oração como complemento? Como analisar aparecimento morfologicamente? Resposta a estas questões na nova atualização do consultório.
Renovamos o apelo à participação na campanha SOS Ciberdúvidas, de modo a viabilizar este espaço de esclarecimento, informação e debate, consagrado à língua portuguesa. Agradecimentos antecipados.