Transcrevo as seguintes palavras do Prof. Rebelo Gonçalves no seu Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa, Coimbra, 1947, (pp. 11 e 250): «Nos compostos sem hífen, elimina-se, em posição interior, o h inicial de qualquer elemento, tenha este ou não vida autónoma.» «É inadmissível o uso do hífen nos compostos em que um elemento de origem substantiva, proveniente do grego ou do latim e terminado em o, se combina com um ou mais elementos substantivos ou adjectivos.»
Pelo que acima se lê, a grafia do Acordo Ortográfico de 1945, ainda em vigor em Portugal, só pode ser, quanto ao termo em causa, socioistórico.