Relativamente a Rostock/Rostoque, não parece haver tradição de uso da forma portuguesa, que, reconheça-se, é adequada ortográfica e fonologicamente. Como se trata de uma cidade que, até agora, pouca projeção tem tido nas culturas de língua portuguesa, parece provável que mantenha a grafia alemã. O mesmo acontece em relação a outras cidades da Alemanha que, apesar de terem nome português, são referidas pela forma alemã (cf. Mainz, que tem nome correspondente em português, Mogúncia, de uso escasso ou nulo).
Refira-se que, em Portugal, a entidade que tem podido definir (não tanto «regular») a forma a dar em português aos topónimos estrangeiros é a Academia das Ciências de Lisboa, que é órgão consultivo em matéria de fixação linguística. No entanto, atualmente há também que ter em conta o Instituto Internacional da Língua Portuguesa, que tem desenvolvido vários projetos, entre eles o do Vocabulário Ortográfico Comum da Língua Portuguesa, com vista a uma política de língua conjunta no seio da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. Esperemos que as duas entidades se pronunciem mais cedo ou mais tarde sobre a questão da fixação da toponímia estrangeira.