Geralmente, o i e o u da última sílaba das palavras agudas ou oxítonas (acentuadas na última sílaba) não se acentuam1. Nestas se incluem nomes próprios ou apelidos de família terminados em -im, tais como Amorim, Benjamim, Caim, Crispim, Jasmim, Paim, Serafim ou Valentim. Porém, tanto o Acordo Ortográfico de 1945 (base L) como o Acordo Ortográfico de 1990 (base XXI) contemplam a manutenção da grafia da assinatura do nome, por costume ou por registo legal, como poderá ser o caso de «Eduardo Paím». O mesmo se aceita quanto à grafia de nomes de firmas comerciais, nomes de sociedades, marcas e títulos.
1 A não ser que i e u sejam precedidos por uma vogal com a qual não formam ditongo, seguidos ou não de -s: aí vs. aqui; baú vs. mau; atraís (2.ª pessoa do plural do presente do indicativo atrair) vs. atrais (2.ª pessoa do singular plural do presente do indicativo atrair); Emaús (nome próprio) vs. maus. Havendo hiato, depois de a ou o, quando i ou u são seguidas de -l, -m, -r ou -z, não se aplica o acento gráfico: adail, paul; amendoim; sair; raiz.