Segundo o Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa (vol. III, 3.ª ed., Lisboa, Livros Horizonte, 2003), de José Pedro Machado, o nome próprio Rogélia formou-se como «feminino de Rogélio», nome este que «é usual em pessoas oriundas da Galiza» e sobre o qual se pensa «tratar-se de divergente de Rogério».
Por sua vez, o nome Rogério, mais frequente, cuja forma mais antiga e «de carácter tradicional — Rugeiro (Os Lusíadas, I, II) — ainda é popular hoje em Évora (como Rogeiro), é de «origem germânica: Ruodiger, Rudger, à letra “lança de glória” (guerreiro glorioso), alemão moderno Rüdiger, que passou para o romanço» (J. Leite de Vasconcelos, Antroponímia Portuguesa, Lisboa, Imprensa Nacional, 1928, p. 531). O feminino deste nome, «Rogéria, ocorre em Manchete de 7-II-1981 (p. 22), e, como sobrenome, no Diário de Notícias de 13-VII-1977 (p. 10)» (José Pedro Machado, op. cit.).