1. Todas as línguas estão sujeitas a variação no tempo. A hesitação entre duas formas num dado momento é sinal de que no futuro se vai produzir mudança. Por exemplo, no período em que estamos, são purismos os usos de sobrescrito (por envelope) e de tinha pagado (por tinha pago); é seguramente um modismo dizer “colocar questões” em vez de fazer perguntas. Repare, no entanto, que o detalhe em vez de pormenor já não é tão mal visto. Uma coisa é certa: o facto de estranharmos a variação quer dizer que reconhecemos estabilidade e homogeneidade na língua.
2. Os termos elencar, compaginar, plasmar, clicar e T-shirt estão registados no Dicionário Porto Editora 2006. O seu colega, na reunião, equivocou-se e, em vez de dizer implantação, disse implantamento. Acontece.