Henrique Monteiro - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
Henrique Monteiro
Henrique Monteiro
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Jornalista português. É Diretor Editorial para as Novas Plataformas do grupo Impresa Publishing e administrador da empresa que detém os títulos Expresso, Visão, Caras, Blitz, Exame e Activa, entre outros. Publica uma crónica semanal no Expresso, e colabora regularmente na SIC Notícias e na Rádio Renascença como comentador político.

 
Textos publicados pelo autor
Há quem queira ficar com a nossa língua<br>  e quem, por cá, aplauda
O ultranacionacionalismo linguístico no Brasil

«Demagogia, populismo e mesmo fake news estão em todos os aspetos da política, pelo que estariam, necessariamente, na política da língua», escreve* o jornalista português Henrique Monteiro a propósito de um artigo publicado no "Jornal de Letras" do Brasil propondo o reconhecimento da língua brasileira.


* in Expresso do dia 18 de maio de 2019

Não ao Acordo Heterográfico

«Ainda bem que [o ministro dos Negócios Estrangeiros português] Augusto Santos Silva (...) pôs ordem naquilo que deve estar na ordem (orto). E que o parlamento recusou alterar o Acordo Ortográfico para Acordo Heterográfico. 27 anos depois não podemos continuar a discutir as preferências de cada um. A minha avozinha morreu em 1985 a escrever mãi e pae, como tinha aprendido antes do acordo de 1911, e juro que nunca ninguém lhe chamou analfabeta. Apenas se manteve na sua...»

[texto do jornalista Henrique Monteiro, a propósito da rejeição pelo parlamento e pelo Governo portugueses da proposta de Academia das Ciências de Lisboa de alterações ao Acordo Ortográfico em vigor no país desde 13 de maio de 2009]

475 anos de geringonça

Geringonça, a palavra escolhida como sendo a do ano em 2016 em Portugal, já existe há quase 500 anos. E, na sua origem, não tem nada a ver com máquinas e mecanismos.

[Henrique Monteiro, Expresso digital do dia 4/1/2017]

(isto não é um texto ordinário ou vulgar)

Sobre o palavrão e outros tabuísmos de linguagem – neste artigo do jornalista português Henrique Monteiro, publicado no semanário "Expresso" de 31/07 p.p.

Marcelo, acordo e desacordo

A respeito das declarações do presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, sobre o Acordo Ortográfico, transcreve-se um texto do semanário Expresso do dia 6 de maio de 2016, do qual se salienta a seguinte passagem: «[...] Marcelo deu o pior dos argumentos: Angola e Moçambique não terem ratificado o AO. Ora, o português é um idioma que se fala onde? Eu sei que a resposta politicamente correta é: em Portugal. Mas a resposta real é: no Brasil. Marcelo seria útil se tentasse convencer aqueles dois países africanos da importância, também para eles, de uma norma comummente aceite.»

[Ver também: Acordo Ortográfico sob polémica presidencial]