O já falecido escritor Vasco Graça Moura, em Novembro de 2009, escreveu o artigo “SOS. Isabel”, apelando à [então] ministra da Educação [de Portugal, Isabel Pires de Lima], para se debruçar sobre o português escrito e falado e, especialmente, sobre os estrangeirismos utilizados. Tudo se encontra na mesma ou pior, mesmo levando em consideração determinados termos técnicos que não têm tradução. O vocábulo “OK”, que se tornou numa doença a precisar de tratamento urgente, é empregue a propósito ou a despropósito por novos, velhos ou de meia-idade. Seja onde for, lá vem o fatídico “OK”. No conhecido concurso da RTP 1, denominado “Joker”, o apresentador é um especialista no emprego doentio da referida palavra, o que se lastima.
* Carta transcrita do jornal Público do dia 18/08/2019, assinada pelo leitor Carlos Leal, de Lisboa. Manteve-se a grafia original.