DÚVIDAS

Licença de "uso e porte" do português

Mais um para a lista dos analfabetos:

Tive, já, a oportunidade de apontar um deles: António Costa. Chegou a vez de se lhe juntar um outro político: Alberto João Jardim. Sempre politicamente correcto, Ciberdúvidas considera exagerado/indecente/provocatório que se considere analfabetismo o facto de estes senhores teimarem em pronunciar acordos com o aberto. Que diriam à exigência (condição sine qua non para exercerem a profissão) de os políticos terem de renovar periodicamente a licença de uso e porte do português, nem que fosse apenas ao nível da Instrução Primária da II República?

Resposta

Fica feita esta original e criativa sugestão, com um pedido de desculpas pelo atraso com que a publicamos. Gostaríamos também de observar que o erro cometido pelas figuras em apreço é, ele também, muito... português. Foi isso que quisemos explicar sem intuitos de correcção política, apenas no sentido de a apreciação do erro linguístico poder conjugar crítica e respeito (que só pode ser mútuo). Ora, os políticos erram, porque são humanos e, já que o são, hão-de ser tratados com pedagogia, na esperança, para uns vã, de um dia aprenderem. Resta acrescentar que é para ajudar a saber mais sobre o português e a tomar decisões adequadas no plano da expressão que aqui estamos — e não para policiamentos e multas linguísticas.  

ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de LisboaISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa