Todos nós transmitimos as nossas características pessoais quando falamos ou escrevemos. Assim, podemos mostrar-nos directos, claros e práticos ou, pelo contrário, sinuosos, obscuros e complicativos.
Além disso, as pessoas com maior cultura têm tendência para usarem vocabulário mais extenso e mais abstracto. Reconhecemos ainda que o desenvolvimento cultural pode estar a influenciar o uso de palavras mais complexas em desfavor de palavras comuns.
Um texto informativo dirigido ao grande público deve ser facilmente compreensível, mas um texto para especialistas ou um texto literário podem ter outros objectivos.
As características psicológicas e culturais dos autores, bem como a natureza dos temas, podem determinar diferentes tipos de discurso.
O sufixo -logia aplica-se especialmente para os estudos sobre uma determinada matéria: tipologia – estudo dos tipos, e morfologia – estudo das formas.
A frase «... a tipologia desta ponte é de ponte pênsil» equivale a «... a classificação tipológica desta ponte é a de ponte pênsil». Estamos portanto perante uma ampliação do conceito de tipologia. A todo o momento, nós recorremos a estes processos porque os limites dos conceitos linguísticos são elásticos.
Teremos nós necessidade deste alargamento do conceito tipologia?
Julgamos que não. A palavra tipo parece-nos suficiente.
No segundo caso, a utilização da palavra forma em relação ao corpo do paciente ainda nos parece mais clara e comum como convém quando o nosso objectivo é informarmos o público em geral. A mensagem passará muito mais facilmente se usarmos a palavra forma.