Quando se juntam às formas verbais da voz activa (praticadas pelo sujeito) os pronomes oblíquos me, te, nos, vos, e se (no singular e no plural) o verbo designa-se verbo reflexivo, isto é, são verbos em que o objecto directo ou indirecto é a mesma pessoa do sujeito, como na frase: «O João feriu-se» [= a si mesmo].
A acentuação correcta de um verbo reflexivo conjugado no futuro do presente simples é ter-se-á ou manter-se-á com acento agudo, uma vez que o acento grave (de acordo com o Prontuário Ortográfico e Guia da Língua Portuguesa da Editorial Notícias) apenas se aplica quando: «indica vogal subtónica aberta, geralmente resultante de uma contracção: Ex.: à (a + a); àquilo (a + aquilo); àquela (a + aquela).», o que não é o caso; por sua vez, «o acento agudo emprega-se sobre a vogal dominante da sílaba, se a vogal for a, e, o abertos, i ou u».
A acentuação correcta de um verbo reflexivo conjugado no futuro do presente simples é ter-se-á ou manter-se-á com acento agudo, uma vez que o acento grave (de acordo com o Prontuário Ortográfico e Guia da Língua Portuguesa da Editorial Notícias) apenas se aplica quando: «indica vogal subtónica aberta, geralmente resultante de uma contracção: Ex.: à (a + a); àquilo (a + aquilo); àquela (a + aquela).», o que não é o caso; por sua vez, «o acento agudo emprega-se sobre a vogal dominante da sílaba, se a vogal for a, e, o abertos, i ou u».