Soneto com vocabulário estranho
Já vi o soneto abaixo transcrito em vários sítios da Internet. Pode ser que seja um logro, mas eu não entendo uma única palavra do que nele se fala. Será possível o Ciberdúvidas ajudar-me quanto ao seu sentido, ou esclarecer se é tudo inventado, ou se poderemos chegar às palavras etimologicamente porque a maioria não encontro nos dicionários? Obrigado.
«A UMA DEUSA:
Tu és o quelso do pental ganírio
saltando as rimpas do fermim calério
carpindo as taipas do furor salírio
nos rúbios calos do pijom sidério
és o bartólio do bocal empírio
que ruge e passa no festim sitério
em ticoteios de partano estírio
rompendo as gâmbias do hortomogenério
teus lindos olhos que têm barlacantes
são camençúrias que carquejam lantes
nas duras pélias do pegal balônio
são carmentórios de um carce metálio
de lúrias peles em que pulsa obálio
em vertimbáceas do pental perônio.»
Luís Lisboa, poeta maranhense.
