Grupo de intelectuais à volta da revista com esse nome, dita «de doutrina e crítica», pretendiam-se, como se lê no primeiro número, de 15-10-1921, «poetas militantes, críticos militantes, economistas e pedagogos militantes». O propósito de intervenção e de aproximação ao social (não tanto como alguns quiseram, caso de José Rodrigues Miguéis) reunia alguns dos principais nomes do tempo, como Raul Brandão, Aquilino Ribeiro, Câmara Reys, Augusto Casimiro, mas, sobretudo, Jaime Cortesão, Raul Proença e António Sérgio, entre outros. Após várias séries, e novas entradas e saídas, a revista perdeu o brilho de outrora; se ainda existe, quase confidencial, já nada significa enquanto movimento actuante.