A denominação de pronomes retos (em Portugal rectos) e oblíquos tem origem nas denominações latinas «rectus» e «obliquus».
Os substantivos, os adjectivos e pronomes tinham em latim formas diferentes conforme a função sintáctica que desempenhavam, tal como o alemão actual. Assim, por ex., a palavra latina rosa tinha a forma rosa, quando era sujeito; a forma rosam, quando era complemento directo; a forma rosae, quando era complemento indirecto. Os romanos chamavam casos a estas formas. Ao caso do sujeito (o nominativo), chamavam caso recto («casus rectus»); aos outros, excepto o vocativo, chamavam caso oblíquo («casus obliquus»).
Como em português os pronomes pessoais têm uma forma para o sujeito (eu, tu, ele, etc.) e outra para a função de complemento (me, mim, tigo, etc.), a nomenclatura gramatical brasileira seguiu a nomenclatura gramatical latina.