Prólogo e preâmbulo são considerados sinónimos nos dicionários da língua portuguesa. Têm, no entanto, utilizações específicas.
Prólogo provém da palavra grega ‘prólogos’, e preâmbulo provém da palavra latina ‘preámbulu-’, que significa aquele que caminha na frente.
Prólogo significava inicialmente: palavras que antecediam o discurso. Aplica-se especialmente no teatro, quando um narrador conta os antecedentes do acto (ou auto) que vai ser representado.
Usa-se também no início das obras literárias de ficção bem como nas teses de âmbito literário.
Preâmbulo é o termo utilizado para designar as razões e os princípios que justificam as leis e os decretos.
Se o autor deseja sobretudo explicar as razões que determinaram a tese apresentada, justifica-se um preâmbulo.
Outros considerandos poderão justificar a utilização das palavras prefácio ou introdução.
Convém consultar a opinião do orientador da tese ou ter em consideração as normas usadas nos trabalhos académicos congéneres.