Repare que, se as proposições da sua frase formassem uma ideia/idéia de conjunto (uma informação que só se completasse na adição), não deveria iniciar período na segunda conjunção e. Nesse caso escrever-se-ia: `Venho informá-los de que a Maria e o João já iniciaram as suas actividades/atividades e de que estão disponíveis para quaisquer esclarecimentos.´. Note que estilisticamente poderia usar vírgula antes do segundo e (para fazer uma pausa na longa expressão), embora gramaticalmente essa vírgula pudesse ser controversa (porque o que `eu venho informar´, em simultâneo, é: `de e de´). No texto que apresenta, com início de período na segunda conjunção e, há um cambiante estilístico. Neste caso, o que eu pretendo fundamentalmente informar é que a Maria e o João já iniciaram as suas actividades/atividades. Indico, também, que estão disponíveis para quaisquer esclarecimentos, como informação complementar, porque isso me ocorreu depois ou, até, porque desejo sublinhar esta circunstância, independentemente da informação de base. As duas mensagens não são exactamente/exatamente iguais. São estas `as diferenças subtis na grafia´ que a versatilidade desta nossa maravilhosa língua nos faculta (língua que, se for excessivamente espartilhada nas regras da gramática, pode perder algumas das suas extraordinárias virtualidades…). Escolhendo, na abundância do nosso léxico, os termos mais adequadas e usando os sinais de entoação, é possível graficamente dar a entender as subtilezas do pensamento; ou, para o poeta, comungar com o leitor aquilo que nos tumulta na alma, sem muitas vezes sabermos bem o que é…