As orações subordinadas finais podem ser construídas com o infinitivo (para + infinito) ou com o conjuntivo (para que + conjuntivo). Na linguagem oral, é mais usual o infinitivo.
As frases correctas são:
“Faço-o para tu aprenderes.”
“Fi-lo para tu aprenderes.”
“Faço-o para que tu aprendas.”
“Fi-lo para que tu aprendesses.”
No caso deste verbo regular da 2.ª conjugação, as formas do infinitivo são iguais às do futuro do conjuntivo, daí a sua confusão. Verifique a diferença, com outro verbo:
“Faço-o para tu veres o que se passa.” – Infinitivo
“Quando tu vires o que se passa...” – Futuro do Conjuntivo
Quanto à forma verbal seguida do pronome clítico “o”, quando ela termina em r, s ou z, essa consoante desaparece, mantendo o pronome a forma antiga “lo”.
Exemplos:
“Vou pô-lo em cima da mesa.” (pôr)
“Tu compra-la com desconto.” (compras)
“Ele di-lo com todo o respeito.” (diz)