Segundo a norma-padrão da língua portuguesa, não se usa menos ou mais antes de pior ou melhor.
É importante lembrar que, nas construções de grau comparativo dos adjetivos, melhor é a forma sintética de «mais bom»; e pior, de «mais mau/ruim».
Quanto ao uso de «menos ruim (do) que» numa construção de comparativo de inferioridade, não há erro algum: «Essa situação é menos ruim (do) que aquela».
No que diz respeito ao uso de «mais bom (do) que», ou «mais mau/ruim (do) que», «mais grande (do) que», não haverá erro somente quando se compararem duas características dum mesmo ser: «Essa situação é mais boa (do) que má/ruim»; «Essa situação é mais má/ruim (do) que boa»; «Esse carro é mais grande (do) que bonito».
O uso dos advérbios mais e menos no grau comparativo dos adjetivos se dá quando se deseja imprimir uma ideia de superioridade ou inferioridade, respectivamente: «Essa situação é mais importante (do) que aquela» e «Essa situação é menos importante (do) que aquela».
Sempre às ordens!