Nas fontes de que dispomos, relativas a nomes próprios, não encontramos praticamente registos de Tigre como nome próprio. Apenas no Tratado das Alcunhas Alentejanas (Lisboa, Edições Colibri, 2003) se consigna Tigre como alcunha (apelido no Brasil) alusiva ao comportamento de alguém tido como pessoa de mau feitio. É natural que a alcunha tenha passado a apelido (no Brasil, sobrenome), mas a obra em referência não confirma essa hipótese nem dá elementos sobre a datação e a distribuição geográfica deste nome próprio.