Uma palavra é de uso corrente, quando é geralmente empregada. É claro que há as palavras de uso corrente em tal ou tal linguagem, como por exemplo, a palavra metralhadora na linguagem de exército, e outras em tal ou tal região. Neologismo é um vocábulo ou uma construção de criação recente. Tais vocábulos só devem ser escritos, quando necessários, isto é, quando não há termo vernáculo para se exprimir o que se pretende. Vêem-se muitos desses termos na linguagem científica e técnica. Eis alguns: borboletaria, direccionar, poliário, ambientalistas, expo (não é correcta a pronúncia com o o aberto), rendível (e não rentável),rendibilidade (e não rentabilidade), telecópia(em vez de fax), sanitário (latrina). Estes são formados com elementos da nossa língua. Há outros que não: gipe, impacte, motel. Alguns neologismos são mesmo necessários, como colunista, editorialista, motorista, semáforo, etc. Não devemos escrever cyberconceito nem cyberloja, mas sim ciberloja e ciberconceito, porque o y não pertence ao nosso alfabeto; nem o k e o w. Estas palavras são neologismos, mas não estrangeirismos, porque são formadas com elementos da Língua Portuguesa. Ciber e Cyber não são verdadeiramente a mesma coisa, porque ciber é elemento pertencente à nossa língua, ao passo que cyber não é.