Parece-nos que há neste texto uma errada utilização da expressão «navegar à bolina», dado que significa: navegar ora numa ora noutra direcção, obliquamente em relação à linha do vento, de forma a que o deslocamento resultante coincida com o rumo pretendido.
Se esta é, portanto, a maneira mais difícil de navegar, é preferível não a esquecer e, pelo contrário, dar-lhe realce.
Proposta para novo texto:
«Por que caminho é que seguimos? Será que sabemos para onde vamos? Na vida, para chegar(mos) a bom porto é preciso saber(mos) aonde os ventos nos levam, navegando, quando necessário, à bolina.»
A opção pelo infinitivo pessoal é estilística e parece-nos adequada a este texto, embora seja opcional.