Em 1938, Vasco Botelho de Amaral, no seu Dicionário de Dificuldades da Língua Portuguesa, insurgia-se contra o emprego do termo 'marionnettes', dizendo: «Este vocábulo francês tem correspondência no léxico português: títeres, bonifrates.» Porém, o que é certo é que o galicismo entrou mesmo no nosso idioma, e, assim, deve preferir-se as feições mais portuguesas que a palavra ganha quando se grafa marioneta*, à semelhança de avioneta (em vez de "avionete"), maqueta (por "maquete"), raqueta ("raquete"). Já os dicionários brasileiros preferem a variante terminada em "-te": marionete, raquete, etc.
* Fantoche ou boneco de luva, no Brasil.
Cf. Marionetista