Sim, as grafias que utilizou – hipossinal e hipersinal – estão correctas.
O elemento compositivo hipo- faz dobrar o s quando o elemento seguinte tem vida própria e começa por essa consoante, à semelhança do que acontece com outros vocábulos já atestados (cf. Dicionário Houaiss), como «hipossensibilidade», «hipossuficiente», etc.
Quanto a hiper-, aglutina-se sempre, e recorre ao hífen apenas quando o segundo elemento tem vida própria e começa por h ou r.
Não se alarme muito quando não encontrar uma palavra composta atestada num dicionário. As possibilidades de ligação dos vários prefixos ou elementos de composição são inúmeras, e não haveria editor nenhum que suportasse a despesa em papel que um registo exaustivo de todas essas possibilidades exigiria. Recorra ao caso análogo para perceber que regras próprias tem o primeiro elemento de composição.
No que toca à segunda dúvida, ambas as formas são possíveis, com pequeninas diferenças de significado que vão praticamente dar ao mesmo:
Se escolher a forma «observa-se», está a indeterminar o agente que observa: alguém observa tudo aquilo. É como se dissesse: «Aqui, trabalha-se.»
Se optar pela forma «observam-se», esse «se» é considerado uma partícula apassivante, e o sentido passa a ser equivalente a «são observados».
Cf. O que é uma TAC
N. E. – Segundo o Dicionário Médico (da Climepsi Editores, Lisboa), ressonância magnética nuclear é o «Método de produção de imagens exploratórias fundamentado no princípio descoberto pelos físicos Bloch e Purcell em 1946, segundo o qual, pela acção de um campo magnético de uma frequência particular, os núcleos de hidrogénio (protões) começam a ressoar nos tecidos biológicos. Os aparelhos construídos a partir de 1980 traduzem a ressonância dos núcleos de hidrogénio em sinais electromagnéticos que formam imagens dos tecidos moles com uma finura sem precedentes. É possível obter não só cortes transversais, como em “scanografia”, mas também cortes longitudinais, ou outros. (...)».