Dito pelo autor, de forma irónica, um dos «três conscienciosos governadores do Reino», Sua Reverência surge «imponentemente vestido». Ao lado de D. Miguel, e típico defensor do Trono e do Altar – descurando a caridade e misericórdia cristãs –, só arrisca a coberto da opinião favorável dos outros, o que, julga ele, o desresponsabiliza de decisões, sobretudo políticas, em que se mostra um falso ingénuo. Sectário, hipócrita, este prelado representa a hierarquia eclesiástica, capaz de estranho grito, que bem o define: «Morte aos inimigos de Cristo!»