Em Portugal, a entidade que oficializa os termos da língua é a Academia das Ciências de Lisboa. Tem sido lenta neste objectivo. Como já indiquei anteriormente, anunciou-se que iria ser publicado um dicionário oficial actualizado, com inclusão de muitos neologismos. Aguardemos.
Tem toda a razão quanto à necessidade de substituir o estrangeirismo inconveniente logo que ele surge na escrita. Depois, é difícil, se não impossível, substituí-lo (ex.: «marketing» por mercadologia).
Nos termos que aponta, `Windows´ é o nome duma marca, e não é de norma a sua substituição por outro termo; em «franchising» será já talvez difícil também a sua substituição; quanto a «bold», sim, é um barbarismo evitável e deve usar-se o negrito, há muito consagrado.
Existem várias obras que dão recomendações sobre a substituição de estrangeirismos por termos vernáculos: dicionários, vocabulários, trabalhos específicos. Sem desprimor para outras, cito, por exemplo:
«Estrangeirismo na Língua Portuguesa» de José Pedro Machado;
«Dicionário de Estrangeirismos», de Francisco Alves da Costa.
Na Sociedade da Língua Portuguesa, secção de Linguística, o grupo que vem tratando da Provedoria da Língua tem como objectivo, também, sugerir orientações sobre os termos vernáculos recomendados para substituir barbarismos. Este grupo de trabalho está em reorganização e oportunamente informará como vai fazer a divulgação suficiente das suas propostas.
Cibernota:
As obras acima referidas podem ser adquiridas através da Internet:
- "Estrangeirismos na Língua Portuguesa", de José Pedro Machado, edição da Editorial Notícias.
Na WebBoom em http://www.webboom.pt/ficha.asp?ID=25241&Novidade=&mm=0 - "Dicionário de Estrangeirismos", de Francisco Alves da Costa, Edição da Editorial Notícias.
Na WebBoom em http://www.webboom.pt/ficha.asp?ID=28058&Novidade=&mm=0