Na primeira frase subentende-se o sujeito (nós); logo o verbo tem de estar na 1.ª p. do plural, e não pode pôr-se ser, pois referimo-nos a uma situação temporal em que nos encontramos, em que estamos, neste caso um certo dia.
Na segunda, hoje funciona como sujeito, é um advérbio substantivado.
Portanto, hoje é determinado dia (da semana ou do mês).
Para um português ou um brasileiro, tal distinção faz-se naturalmente, tirando-se assim partido do facto de termos dois verbos com significado bastante semelhante, mas que não podem confundir-se.