Na linha de Rebelo Gonçalves, registei dióspiro no «Prontuário da Texto». É esta também a entrada no recente dicionário Houaiss-port. e. (do grego `dióspuron´, alimento de Zeus).
No entanto, o dicionário da Porto Editora, 2003, e o dicionário da Academia das Ciências de Lisboa, 2001, registam as variantes dióspiro e diospiro.
Se preferir usar diospiro (paroxítona), está bem acompanhado.
O argumento pode ser: a comunidade linguística está a preferir a variante paroxítona, que tenderá talvez a fixar-se (como o termostato, de termóstato). O facto não escandaliza, porque a palavra continua bem formada, embora não obedeça ao étimo original.
Obrigado pelas suas gentis palavras. São um estímulo, de que bem precisamos sempre.
Ao seu dispor,