O argumento da fidelidade à língua não pode ser aqui usado porque no século XVI e nesta palavra representava exactamente a mesma sequência de sons que ói representa hoje em dia (isto é, o ditongo de hoje já era um ditongo naquela altura). A única coisa que mudou foi a consoante final, que não está em causa, e a grafia, que não é a língua, apesar de muitas vezes serem confundidas. É de notar que os nomes próprios são as palavras mais resistentes às mudanças ortográficas, por vezes mantendo grafias antigas. No entanto, tem razão quando diz que mesmo os nomes dos autores aparecem geralmente normalizados.