O Vocabulário da Língua Portuguesa de Rebelo Gonçalves grafa director-geral, director-delegado e director-editor. O Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa da Academia Brasileira de Letras regista, da mesma forma, diretor-geral, diretor-gerente e diretor-secretário.
No entanto, Napoleão Mendes de Almeida, no seu Dicionário de Questões Vernáculas, discorda do uso do hífen nestas situações, dizendo o seguinte:
«O vocabulário oficial de 43 traz com hífen redator-chefe, redator-secretário. Nesse andar teremos de grafar diretor-geral, secretário-adjunto, professor-substituto, funcionário-contratado, filho-adotivo, liberdade-condicional, roda-traseira, dedo-polegar
«Incongruente é esse proceder, pois o Formulário condiciona o hífen à unidade semântica (45, 1.ª), o que não conseguimos verificar no caso presente, a menos que estejamos incapacitados de distinguir caraterísticos somáticos que diferenciem redator chefe ou secretário de outros redatores. É cansativo discorrer sobre essa incongruência do Formulário.»
Na mesma situação, está, segundo me parece, o caso apresentado.