Em Portugal pronuncia-se já ¦cétro¦ em ceptro, com o p não articulado.
No Novo Acordo Ortográfico, aceita-se taxativamente a dupla grafia ceptro ou cetro [ou, na simbologia que uso para o novo acordo e sempre que lhe estiver a fazer referência: ceptro.
Sublinho, porém, que este termo é um exemplo típico da necessidade de estabelecimento de um vocabulário comum actualizado (que devia ter estado pronto em 1 de Janeiro de 1993...) para os países que passarem a adoptar a língua de ortografia unificada com o novo acordo, que a importância planetária da língua tanto impõe. De facto, dado que nesta altura é já um hábito adquirido em Portugal não ser articulado o p neste caso, e, por outro lado, nem mesmo existe no Brasil a variante escrita ceptro, mas só cetro, parece-me que a dupla grafia neste termo poderia perfeitamente ser até dispensada nesta data. O que prova o muito pouco cuidado que as instâncias responsáveis têm tido com o património comum, pois, atendendo à rapidez com que a língua muda presentemente, é inaceitável deixar muitos anos de intervalo entre `um projecto de mudança na ortografia´ e `a sua entrada em vigor´ (neste caso, já 14 anos... e os mais que poderão vir...).
Cf. Sobre a entrada em vigor do Acordo Ortográfico (1990)
Ao seu dispor,