Os dicionários portugueses (nomeadamente o de Morais e o da Academia das Ciências de Lisboa) registam como sentidos para banca (além de outros, obviamente) «escritório de advogado» e «advocacia». Creio não correr grande risco se afirmar que, em Portugal, o segundo sentido caiu em desuso: ninguém escreve ou diz «a banca portuguesa atravessa uma crise» ou «a banca do Porto tem muitos membros de elevado craveira». No primeiro sentido a palavra é ainda usada, embora raramente: «montar banca de advogado» é expressão que leio e ouço cada vez menos.