Não é fácil dar regras sobre o emprego de -inho ou de -zinho. E não é, porque a linguagem não é somente para ser compreendida; é também - e às vezes, tanto! - para ser sentida. Por isso dizemos assim:
«O Dr. Ponce de Leão é um advogadozinho!... como não há outro.»
Quem sentir bem, e profundamente a língua, não diz «advogadinho».
E mais: o preferirmos advogadozinho tem que ver (e não «tem a ver», como desensinam a TV, os periódicos, etc.) com a mais sonoridade e maior extensão de advogadozinho. Noutros casos, preferir-se-á advogadinho.
Sinta-se verdadeiramente a língua (ou melhor, a Língua), e a correcção virá - em muitos casos.