No caso apresentado, suprime-se um dos pontos, tal como dizem, por exemplo, Celso Cunha e Lindley Cintra, na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo:
«Além de servir para marcar uma pausa longa, o ponto tem outra utilidade. É o sinal que se emprega depois de qualquer palavra escrita abreviadamente. [...] Note-se que, se a palavra assim reduzida estiver no fim do período, este encerra-se com o ponto abreviativo, pois não se coloca outro ponto depois dele.»
Uma nota extra, motivada pela designação da sua profissão: o indivíduo que trabalha em relações públicas deverá ser designado relações-públicas, com hífen, como defende o Dicionário Houaiss. Faz todo o sentido hifenizar este substantivo de dois géneros e dois números. Não só confere unidade ao conjunto, como também resolve o problema da dupla discordância em frases como «Eu sou um bom [masculino, singular] relações públicas [feminino, plural]». Resolve ainda o problema da ambiguidade em expressões como: «relações públicas perigosas». Há obras, como o Dicionário da Porto Editora, que atestam a grafia utilizada na assinatura da pergunta, mas as vantagens da solução consignada no Houaiss desempatam, a meu ver, qualquer indecisão que possa haver.